Ex-volante crítico aponta “falta de acolhimento” durante suspensão por doping, relembra indignação e acusa gestores da época de “caráter duvidoso”.
O ex-volante Wellington, que atuou por clubes como Internacional, São Paulo, Vasco, Fluminense e Athletico-PR, reviveu com pesar um episódio marcante de sua carreira: o doping em 2015, quando defendia o Internacional.
Ele lembrou não apenas da suspensão de cinco meses aplicada pelo STJD, mas também da postura que considera negligente da diretoria do clube.
Segundo Wellington, os dirigentes na época — incluindo o presidente Vitorio Piffero e o vice de futebol Carlos Pellegrini — falharam em oferecer qualquer tipo de apoio concreto.
Ele conta que advogados desconhecidos o procuraram, que nem ele nem Nilton, outro jogador flagrado no mesmo exame, tiveram acesso fácil às explicações, e que ficou sem poder entrar no CT.
Ele questiona como dois atletas obtiveram o mesmo tipo de resultado positivo num teste antidoping, apontando que isso sugere falhas na responsabilização do clube.
Apesar da mágoa com os dirigentes, Wellington ressalta que não guarda rancor do Internacional em si: valoriza os títulos, as amizades que fez dentro do clube e a relação que mantém com funcionários, além do carinho recebido após conquistas posteriores.
Hoje, aos 34 anos, além de jogador, ele se dedica também a investimentos diversos, como imóveis e fibra ótica, enquanto encara o futuro com incertezas sobre o encerramento da carreira.

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