Em ascensão na reta final da temporada, o Inter também se esforça para aprimorar sua situação financeira.
Quase 100 dias após retornar ao Beira-Rio, o clube contabiliza os danos causados pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul e seu impacto econômico.
Os prejuízos são quase R$ 90 milhões, englobando perdas materiais, despesas decorrentes da enchente e projeções de arrecadação em um cenário normal, incluindo o impacto nas competições que não puderam ser disputadas.
O custo mais elevado, totalizando R$ 19 milhões, refere-se às perdas de patrimônio, relacionadas diretamente às cheias do Guaíba no início de maio.
O clube ficou 115 dias sem utilizar o CT Parque Gigante, que precisou de reformas, assim como o Beira-Rio, onde o Inter voltou a jogar apenas em 7 de julho.
O quadro social do clube também afeta diretamente os prejuízos financeiros.
Uma parte significativa, no valor de R$ 5 milhões, diz respeito à inadimplência, refletindo a quantia que deixou de entrar nos cofres do Inter durante o período sem jogos e as consequências das inundações na vida das pessoas.
A última atualização, em agosto, revelou que o clube contava com 144 mil sócios, sendo 41 mil inadimplentes.
Além disso, no campo das expectativas, o clube previa um acréscimo de R$ 25 milhões com a adesão contínua de novos sócios.
No momento da tragédia climática no RS, o Inter ainda tinha participação nas Copas do Brasil e Sul-Americana, além de estar nas primeiras rodadas do Brasileirão.