Técnico aponta falhas nos primeiros minutos, elogia mudanças decisivas no intervalo e revela preocupação com a irregularidade do time.
Em um duelo de extremos no Beira-Rio, o técnico Roger Machado avaliou a expressiva diferença de ritmo entre o primeiro e o segundo tempo do Internacional diante do Nacional-URU, terminando em empate por 3 a 3.
Apesar de um início desastroso, com três gols sofridos nos primeiros dez minutos, o comandante elogiou a postura mais agressiva e organizada dos seus atletas após as substituições feitas ainda no intervalo.
Roger atribuiu o “apagão” inicial a falhas de execução, sobretudo em bolas paradas e saídas de jogo pelo meio, admitindo que o rendimento irregular nos primórdios das partidas tem se repetido nas últimas rodadas.
“Se você analisar só os quinze minutos iniciais, foram muito ruins. Dois dos gols saíram de bola parada; mas, mais do que isso, de erros na saída de bola pelo meio”, explicou o treinador, frisando a necessidade de corrigir esse padrão para buscar vitórias.
Na etapa final, com Borré e Valencia em campo, além de adaptação de Vitinho como ala direito e a entrada de Óscar Romero, o Inter apresentou maior compactação e intensidade, chegando ao empate.
Para Roger, a leitura dos diferentes momentos evidencia o potencial do grupo, mas também revela o peso da sequência sem triunfos e o desgaste físico pelo calendário pesado.
Com cinco pontos, o Colorado segue na liderança provisória do Grupo F da Libertadores, mas sabe que poderá ser ultrapassado caso Bahia ou Atlético Nacional vençam na próxima quinta-feira.
O foco agora se volta para o Brasileirão: no sábado, às 16h, o time recebe o Juventude no Beira-Rio em busca do primeiro êxito no torneio.

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