Com foco na organização tática, reconstrução defensiva e opções ofensivas, o intervalo pode ser a chance para o Colorado recuperar competitividade no Brasileirão.
A pausa da Data-FIFA chega em um momento chave para o Internacional — uma janela curta, mas útil para corrigir vícios de jogo e recuperar atletas.
O time só volta a campo no dia 13 de setembro, quando enfrenta o Palmeiras, e terá esse período para testar alternativas táticas, dar atenção à preparação física e acelerar a recuperação de lesionados.
O panorama atual exige mudanças objetivas: o Inter ocupa a 10ª posição com 27 pontos, ficando oito pontos atrás do Mirassol, que fecha a zona de classificação à Libertadores — indicador claro de que o equilíbrio entre ambição e execução precisa ser restaurado.
No aspecto físico e de elenco, existe trabalho a ser feito. Jogadores como Gabriel Mercado e Bruno Gomes seguem em aprimoramento após lesões; Bruno Tabata trata uma lesão muscular; e houve retorno gradual de nomes como Lucca Drummond, Thiago Maia e o goleiro Ivan — fatores que influenciam opções do treinador para o reinício.
Defensivamente, o Inter tem sido penalizado pela previsibilidade e por falhas coletivas e individuais: são 17 gols sofridos em 11 jogos no segundo semestre, média que evidencia a necessidade de compactação dos setores, melhor cobertura dos laterais e menos exposição em bolas aéreas e transições.
Bernabei, por exemplo, aparece forte no apoio e frágil na marcação, o que precisa de proteção tática imediata.
Ofensivamente, o problema é duplo: o time tem pouca variação na construção — o 4-2-3-1 já é decifrado pelos rivais — e a efetividade na finalização é baixa.
Alan Patrick carrega demasiada responsabilidade de criação e sofre marcação intensa; opções pelos lados e aproximação dos volantes podem aliviar essa sobrecarga e aumentar as chances de finalização dos atacantes.
O que Roger pode (e deve) testar na pausa
Alternativa tática: experimentar formações que tragam mais compactação entre defesa e meio (reduzir espaço entre linhas).
Proteção aos laterais: ajustar cobertura defensiva para não expor Bernabei e permitir que ele continue contribuindo no ataque.
Divisão de criação: promover aproximações de volantes e utilizar Alan Rodríguez/Alan Patrick de forma complementária para não sobrecarregar um único articulador.
Treinos específicos: foco em transição defensiva, bolas paradas e repertório de finalizações para o poder ofensivo voltar a incomodar a meta adversária.
Conclusão:
A Data-FIFA é mais do que folga no calendário: é uma pequena estação de trabalho. Com ajustes claros na compactação, nas responsabilidades de criação e numa gestão médica/ física afinada, Roger tem a oportunidade de fazer do Inter um time menos previsível e mais competitivo na retomada do Brasileirão.

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