A primeira edição do Inter Conecta, realizada na tarde desta quinta-feira, trouxe uma série de iniciativas do clube ao longo da temporada e seus planos para enfrentar 2025, com foco especial na situação financeira.
O clube aguarda a conclusão de estudos, mas já projeta um déficit.
Durante as apresentações dos executivos do Inter, o impacto da enchente foi um ponto amplamente destacado.
No ano passado, o clube gaúcho terminou com um superávit de R$ 1 milhão, mas foi severamente afetado pelas consequências da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, resultando em perdas de R$ 90 milhões.
No entanto, há otimismo em relação à recuperação no próximo ano.
Os insucessos nas competições e os imprevistos causados pelos danos no Beira-Rio e no Centro de Treinamentos Parque Gigante, que passaram por reformas, tornaram-se desafios adicionais para um equilíbrio financeiro mais robusto.
Essa situação demanda novas negociações até o final do ano, mesmo com a meta de R$ 135 milhões já alcançada.
Uma das propostas para enfrentar a dívida envolve a emissão de debêntures, com o objetivo de captar R$ 200 milhões no mercado, oferecendo juros mais baixos. Embora essa possibilidade tenha sido discutida desde o começo do ano, ainda está em análise pelo Conselho Deliberativo.
O Inter também busca avançar nas discussões sobre a Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Não necessariamente seguindo o modelo de Botafogo, Bahia, Cruzeiro ou Atlético-MG, a ideia é apresentar diferentes maneiras de gestão adotadas por clubes do Brasil e do exterior, e avaliar como essas práticas podem ser aplicadas no Beira-Rio.