Mesmo contando com jogadores de peso como Sergio Rochet, Charles Aránguiz e Enner Valencia, o Inter tem conseguido equilibrar suas finanças.
Graças a isso, a folha salarial dos jogadores já é mais facilmente absorvida. Na verdade, o clube tem reduzido os gastos mensais em cerca de R$ 2 milhões em relação ao primeiro ano da atual gestão, em 2021.
Naquela época, a folha salarial dos jogadores, incluindo impostos e encargos, chegava a R$ 13,5 milhões.
Hoje, conforme informou o presidente Alessandro Barcellos, fica entre R$ 11,5 milhões e R$ 12 milhões.
Desde que assumiu, Barcellos priorizou a readequação financeira como seu objetivo. Mas mesmo com essa meta, o clube passou por algumas dificuldades ao longo do ano de 2022.
Mesmo com a venda de Yuri Alberto por 25 milhões de euros (ou R$ 150 milhões, na época), houve uma greve de jogadores que protestavam pelo atraso no pagamento de seus direitos de imagem.
Mas no mesmo dia em que o protesto aconteceu, o clube conseguiu os valores necessários para acertar as pendências e os jogadores voltaram a treinar.
Para evitar novos problemas, a diretoria do Inter manteve o planejamento e, no final do ano, acabou se despedindo de jogadores como Edenilson e Taison, que estavam entre os que tinham os maiores salários.