Um ano após a inundação, o clube investe em alvenaria, planejamento e paisagismo para proteger o centro de treinamentos às margens do Guaíba.
Há 12 meses, as águas do Guaíba invadiram o Centro de Treinamentos Parque Gigante, inundando completamente dois campos e comprometendo 95% da estrutura de drywall que serve ao elenco profissional.
Para evitar que o escudo colorado volte a ficar submerso, o Internacional realizou uma profunda reforma no CT, trocando as placas de gesso por alvenaria resistente e elevando as janelas para impedir a entrada direta de água em eventos extremos.
Dentro dos novos prédios, uniformes e equipamentos agora são guardados em locais altos, longe do alcance de possíveis enchentes, enquanto setores foram reorganizados para facilitar a remoção rápida de bens em caso de emergência.
Um plano de contingência detalhado orienta a equipe sobre as ações imediatas e a disposição estratégica de itens prioritários, visando a recuperação ágil do patrimônio .
Além das obras estruturais, o clube elevou levemente o terreno mais próximo ao rio e apostou em um projeto de paisagismo que ajuda a desviar o avanço das águas.
A sede social — com piscinas, academia e áreas de convivência — também passou por desalagamento e limpeza, já que sua construção em alvenaria sofreu danos menores e dispensou grandes reformulações .
Apesar de 95% da área de treinamento ter sido completamente reconstruída, a academia segue em fase final de adaptação, e a conclusão das obras na piscina térmica foi adiada pelo desastre.
No total, o Inter investiu cerca de R$ 19 milhões na recuperação — R$ 4,5 milhões para o CT — contando com R$ 6 milhões da CBF e R$ 8,9 milhões do seguro do Beira-Rio para cobrir parte dos custos.

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