Após empate com o Mirassol, atletas afirmam que o time só reage em momentos de aperto e destacam urgência de manter o foco desde o início.
O empate no Beira-Rio contra o Mirassol interrompeu o embalo do Inter, que vinha de uma importante vitória na Libertadores.
Mais uma vez, o time gaúcho saiu atrás no placar, desta vez no Brasileirão, e só conseguiu igualar o marcador nos instantes finais – um padrão que tem se repetido nos momentos de adversidade .
Os jogadores não hesitam em usar a expressão “quando a água bate na bunda” para explicar essa oscilação.
Fernando, ainda no Uruguai, ressaltou que a equipe só demonstra intensidade quando a situação aperta: “A água bateu na bunda. Todo mundo começou a correr, dar tudo. Não pode ser assim quando as coisas estão difíceis, tem que ser sempre.”
Vitão reforçou a necessidade de mudar esse comportamento: “Parece que nosso time reage só nos momentos de dificuldade. Temos que jogar todas as partidas como se fosse uma final.”
A defesa tem sido o principal ponto de atenção. Em 10 partidas recentes, o Inter só não sofreu gols em duas ocasiões (vitórias sobre Nacional e Maracanã).
Nas outras oito, saiu atrás do marcador em todas – somando três empates (contra Grêmio, Nacional e Mirassol) e uma virada (sobre o Juventude), mas também quatro derrotas, as únicas de 2025. Outro dado preocupante: após ceder três gols ao Nacional no Beira-Rio, o time foi vazado cinco vezes antes dos 10 minutos de jogo .
O desafio imediato é reencontrar equilíbrio defensivo e regularidade nos resultados. A próxima oportunidade surge nesta quinta-feira, na decisão da vaga para as oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Maracanã, no Estádio Orlando Scarpelli.
Com o 1 a 0 conquistado na partida de ida, o Inter tem a vantagem de um novo jogo sem levar gols garantir sua classificação.

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