Zagueiro de 25 anos volta a despertar interesse de clubes espanhóis e portugueses e deve receber ofertas assim que a competição acabar.
Imagine o Colorado se organizando para reforçar o elenco na próxima janela de transferências, mas tendo de lidar, mais uma vez, com o assédio a um dos seus principais destaques: Vitão.
O zagueiro, peça-chave de Roger Machado, não escapou dos olhares europeus e deve ter propostas concretas logo após o Mundial de Clubes.
Até aqui, não chegou nenhuma oferta oficial ao Beira-Rio, mas contatos não faltaram: o Betis – que, em 2024, quase o contratou antes de recuar por questões de fair play financeiro – voltou a sondar o jogador.
Sevilla e Porto também requisitaram informações, e até mercados asiáticos demonstraram curiosidade.
Apesar do assédio, Vitão mantém o carinho pelo Inter. Com 80% dos direitos econômicos nas mãos do clube e vínculo até dezembro de 2026, ele optou por permanecer em Porto Alegre mesmo diante do interesse do Flamengo.
Aos 25 anos, o defensor sabe que esse é o momento ideal para buscar nova experiência internacional e aumentar suas chances de vestir a amarelinha.
Os representantes do jogador só deverão desembarcar em solo gaúcho quando tiverem uma proposta formal em mãos.
A expectativa é de movimentação mais intensa no mercado após a conclusão do Mundial de Clubes, já que, até o momento, as negociações seguem discretas.
Internamente, a diretoria colorada admite a necessidade de gerar receitas com vendas e projetou R$ 160 milhões em negociações para a temporada.
Entretanto, entende que Vitão pode superar a marca de € 10 milhões (aproximadamente R$ 63,4 milhões) – valor ofertado pelo Betis em 2024 – e tem o desejo de mantê-lo até o fim de 2025.
Caso o zagueiro seja negociado, o Inter terá de correr atrás de substitutos para reforçar a defesa. Rogel, por exemplo, retorna ao Hertha Berlim em 30 de junho, e Mercado, que se recupera de lesão no joelho desde setembro, ainda não voltou a jogar.
Nesse cenário, Vitão se destaca não apenas pela solidez em campo – atuou em 27 das 32 partidas do clube na temporada, somando 167 jogos e quatro gols desde 2022 – mas também por ser voz ativa no vestiário, ecoando o sentimento da torcida como nas críticas à arbitragem após o revés por 4 a 2 contra o Corinthians.

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