Tudo certo para dar errado, este foi o cenário para o clássico deste sábado, adiado por conta de agressões graves com pedra e barra de ferro aos jogadores do Grêmio. Na situação a situação mais preocupante foi com o volante paraguaio Villasanti atingido pela pedra no rosto.
O fato ocorreu na chegada do ônibus da equipe rival próximo aos portões do Beira-Rio. Sendo assim, existe uma lei que abrange 5 Km do estádio com responsabilidade total do clube mandatário.
Ao chegar no estádio após o apedrejamento, a direção gremista se recusou de prontamente a entrar no campo para realizar a partida, fato que se consumou logo após.
Em meio a turbulência da situação, o presidente colorado concedeu entrevista e fez uma ressalva rapidamente ao jogador atingido pelas pedras, e voltou seu discurso aos problemas que poderia causar o adiantamento do confronto, e também atacou a imprensa afirmando que os veículos de comunicação muitas vezes incitam a violência dos torcedores. Logo em seguida o mandatário do Inter se retratou no seu twitter pelas declarações.
Depois de cerca de 3 horas de espera pela definição, o presidente da FGF (Federação Gaúcha de Futebol) Luciano Hocsman chegou ao Beira-Rio, se reuniu com os presidentes da dupla GRE-NAL e decidiram por não haver a partida.
Dois suspeitos foram presos pela polícia, mas soltos após a averiguação e a constatação da não participação dos mesmos.
Sendo assim, o clássico foi cancelado, a data que está em pauta para tentar realizar a partida está entre 7 e 9 de Março.