Mesmo contra o lanterna com o pior ataque do Brasileirão, o time gaúcho se vê ameaçado por erros defensivos persistentes — já sofreu 41 gols na temporada com ainda 11 rodadas pela frente.
O Internacional encara o adversário de amanhã já com sinais claros de alerta: recebe o Sport Club do Recife, que ocupa a lanterna e ostenta o pior setor ofensivo do Campeonato Brasileiro, mas a situação no Beira-Rio não é tranquila para o Colorado.
A equipe de Ramón Díaz, apesar de estar em casa e teoricamente favorita, convive com problemas graves na defesa e indecisões no gol.
Já foram 41 gols sofridos no torneio — a mesma marca registrada em todo o Brasileirão de 2016, ano em que o clube caiu para a Série B, porém naquele ano em 38 rodadas; agora o índice foi atingido com 11 jornadas de antecedência. A média alarmante torna a defesa do clube uma das piores da competição.
Com o esquema de três zagueiros adotado por Díaz, esperava-se maior solidez, mas os resultados ficaram abaixo: a vitória sobre o Botafogo de Futebol e Regatas exibiu sinais de melhoria, mas o revés para o Mirassol Futebol Clube (3 × 1) escancarou fragilidades em laterais, no meio-campo e na marcação dos setores de criação adversária.
Para agravar, a meta colorada virou palco de polêmica: com o titular Sergio Rochet lesionado, o reserva Anthoni falhou em lances decisivos contra o Mirassol — em uma das ocasiões chegou a espalmar para dentro do próprio gol — reacendendo o debate sobre dar chance ao Ivan, que não atua como titular desde janeiro de 2024.
Com 32 pontos e apenas quatro de vantagem para a zona de rebaixamento, o cenário impõe que o confronto contra o Sport seja tratado como obrigação e não como mero compromisso.
O time gaúcho precisa recuperar a confiança defensiva rapidamente se quiser garantir a permanência em 2026 e dar tranquilidade à torcida.
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