Eduardo Coudet demonstrou sua habilidade em lidar com as adversidades durante o período de instabilidade do Internacional, enfrentando as ausências de Alan Patrick, Aránguiz e Valencia.
O treinador optou por abandonar o esquema tático preferido, o 4-1-3-2, e encontrou soluções para obter vitórias contra o Bahia e Palmeiras no início do Campeonato Brasileiro.
No início de 2024, o Internacional manteve a mesma estratégia de jogo do ano anterior, contando com Alan Patrick ao lado de Valencia.
Recuar o meio-campista para a entrada de um atacante, como Alario, foi uma opção testada durante o campeonato estadual.
Coudet já estava se preparando para ter Enner e Borré juntos, mas isso ainda não tinha sido possível devido a uma lesão sofrida pelo equatoriano.
Após uma sequência de quatro empates, com a eliminação no Gauchão e um tropeço contra o Tomayapo, surgiram dúvidas sobre a falta de alternativas táticas para a equipe.
Esse momento complicado coincidiu com as boas atuações de Wesley, que se tornou a base das mudanças que estavam por vir.
Coudet decidiu repetir o esquema 4-1-3-2 na estreia do Brasileirão, mas a resposta da equipe não foi positiva no primeiro tempo.
No intervalo, o treinador argentino optou por uma alteração para o esquema 4-3-3, com dois volantes e um meia, além de dois pontas e um centroavante.
Essa mudança resultou em uma melhoria significativa e na virada do Internacional sobre o Bahia no Beira-Rio.
As alterações no time resultaram na presença de Fernando e Bruno Henrique como volantes, com Mauricio se movendo para a posição de meia.
Wesley entrou como ponta direita, Wanderson permaneceu na ponta esquerda e Borré ocupou a posição de centroavante.