O atacante colombiano mudou a dinâmica do Clube do Povo em 2025: presença decisiva, números que impressionam e pressão nos bastidores para a contratação definitiva.
Quando o Inter entra em campo com Carbonero, a partida ganha outro ritmo. No jogo decidido por 2 a 0 no Beira-Rio, ficou evidente que o colombiano acrescenta velocidade, verticalidade e desequilíbrio — características que vinham faltando à equipe.
O camisa 7 voltou após compromisso com a seleção e rapidamente imprimiu intensidade. Com ele em campo, o Inter passou a ditar o ritmo, criar chances e incomodar a defesa adversária com movimentos imprevisíveis.
Mesmo longe de uma atuação vistosa, a equipe foi eficiente: fez o que precisava e contou com Carbonero como peça-chave.
Sua mobilidade — ora aberto pela esquerda, ora mais próximo do centro — abriu espaços e dificultou a marcação rival.
O lance que definiu a vitória é a síntese do seu papel: recebe de Borré, avança e serve para Bruno Henrique fechar o placar. Versatilidade que vira diferencial.
Nos bastidores, cresce a pressão para o Inter exercer a opção de compra junto ao Racing. O valor discutido gira em torno de US$ 4 milhões, e a lógica é simples: manter um jogador que altera o desempenho do time.
Os números ajudam a entender por que. Em 53 jogos na temporada, Carbonero participou de 31. Com ele em campo, o aproveitamento do Inter chega a 61,29% — sem ele, despenca para 39,39%. A diferença é contundente.
Agora cabe a Ramón Díaz preparar o time para a baixa momentânea por suspensão e pensar como manter a evolução até o fim da temporada. A permanência de Carbonero pode, literalmente, definir o rumo do Clube do Povo em 2026.
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