Colorado alcançou apenas 18,75% da meta de R$ 160 milhões antes da janela de julho e corre contra o relógio para equilibrar as finanças.
O Internacional definiu em seu orçamento de 2025 a meta de arrecadar R$ 160 milhões com a venda de atletas, mas até o momento só contabilizou R$ 30 milhões — vindos da venda de Rômulo ao Tigres (México) —, o que representa apenas 18,75% do total estipulado.
Restam seis meses para fechar o gap de R$ 130 milhões antes do fim do ano.
Nas primeiras movimentações de 2025, o clube negociou Wanderson com o Cruzeiro, em transação que envolveu perdão de dívida de R$ 7 milhões e assunção de parcela a um antigo credor, e contabilizou a transferência de Gabriel Carvalho ao Al-Qadsiah (Arábia Saudita) por US$ 16 milhões (aprox. R$ 99,1 milhões) no orçamento do ano passado.
Por outro lado, a compra de David pelo Vasco (R$ 17 milhões) ainda não foi quitada devido à recuperação judicial dos cariocas .
Para a janela que se abre em 10 de julho — principal período de negociações na Europa —, o Inter já mapeou seus ativos mais valiosos:
Vitão: observado por Betis, Sevilla e Porto; o clube detém 80% dos direitos e só negociará a cifra acima de € 10 milhões (≈R$ 63 milhões).
Gustavo Prado: alvo de Atalanta e Norwich, com Porto também na disputa; Inter tem 80% dos direitos e aceita propostas a partir de € 7,5 milhões (≈R$ 47,25 milhões).
Wesley: recebeu oferta do América-MEX de US$ 8 milhões (≈R$ 43,9 milhões) mais bônus de US$ 1 milhão; porém, o clube só detém 50% dos direitos, o que encarece futuras negociações .
O mercado segue lento em meio à disputa do Mundial de Clubes, mas a expectativa é de que as movimentações ganhem ritmo após julho.
Além dos nomes ainda no Beira-Rio, o Inter monitora negócios envolvendo ex-atletas: Johnny, vendido ao Betis em 2023, rende 10% de mais-valia em nova transferência; Atlético de Madrid já sondou por € 30 milhões, mas a cláusula estipula € 40 milhões para liberação.
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