Após meses longe dos refletores, Sérgio Rochet reapareceu nos bastidores colorados.
Na noite em que o Inter superou o Grêmio por 2 a 0, na Arena, abrindo a final do Gauchão com o pé direito, o uruguaio surgiu novamente entre os relacionados – um sinal discreto, mas significativo, de que o experiente goleiro pode ter papel-chave no capítulo decisivo da história.
O Beira-Rio, cenário do próximo domingo, aguarda para ver se ele herdará as luvas ou se permanecerá na sombra.
Em meio aos holofotes pós-jogo, Roger Machado equilibrou-se entre elogios e cautela.
Roger não escondeu que Rochet está no radar para a grande final, mas fez questão de erguer a bandeira de Anthoni, o jovem guardião que, tijolo por tijolo, construiu uma campanha sólida no Gauchão.
“O Anthoni vem fazendo um grande campeonato. O Chino (Rochet) é uma grande liderança interna. Veio para o campo no início da preparação, colocamos no banco com o mínimo das condições, muito mais pelo peso que representa no grupo. E também como segurança e motivação, incentivo ao Anthoni. A semana vamos observar e ver como o Rochet progride” – Disse o técnico Roger Machado.
O técnico, mestre em gestão de elencos, sabe que seu dilema é ouro: escolher entre a coldade de um veterano ou a promessa de um talento em ascensão.
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